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Jornalistas de todo o mundo, uni-vos !

No ultimo dia 28 de Maio aconteceu na câmara municipal de Imperatriz uma audiência pública com o tema: Mídia e Democracia. O evento foi solicitado à presidência da Câmara pela Associação de Imprensa da Região Tocantina (Airt), entidade que integra a comissão organizadora da I Conferência de Comunicação da Região Tocantina.
Esse primeiro encontro visava unir profissionais já atuantes no mercado, estudantes da área da comunicação e demais interessados, em um apelo a favor da democratização da informação através de políticas de comunicação que alcancem os interesses da sociedade, e não apenas das oligarquias que dominam os meios de comunicação da cidade.
O que se desejava na verdade era possibilitar um dialogo entre os -“ profissionais” já atuantes no espaço midiático e os estudantes de comunicação (pretensos jornalistas) -mas não foi o que houve. A câmara municipal virou um campo batalha onde teoria e prática se digladiavam, discussão essa (teoria x prática) que a muito tempo se fala nos estudos em comunicação.
A verdade é que nós “jornalistas” detestamos os academicismos. Mas será que podemos colocar pra escanteio os estudos críticos sobre nossa profissão? “Nosso saber é autônomo e somos auto-suficientes? Será que a imprensa tem tanta credibilidade assim para requerer autonomia?” “O ideal já dizia Felipe Pena é juntar experiência profissional e reflexão acadêmica”.
A audiência pública proporcionou um debate em que foram feitos críticas a maneira de se fazer jornalismo da imprensa local, o que acabou gerando um conflito entre os estudantes e os “profissionais” já veteranos, fazendo com que o foco proposto pela audiência fosse perdido.
O que se percebeu foi uma certa rivalidade entre estudantes de Comunicação e os provisionados, quando o assunto é mercado midiático. Os estudantes acusados de serem sonhadores demais, os provisionados questionados quanto a qualidade dos seus programas.
O que espero é que esse primeiro encontro não coloque um abismo entre a academia e profissionais já atuantes na mídia imperatrizense. Somente unidos poderemos revolucionar a comunicação em nossa cidade.
Por isso: Jornalistas de todo o mundo, uni-vos!




8 comentários:

Unknown disse...

Amiga gostei bastante do seu texto!!!!
É fascinate vê sua capacidade de promover
polifônias no seu texto. Autores da história e do jornalismo juntos!!
Bjos

Unknown disse...

Também gostei muito do texto. Espero que ele traga a reflexão a todos(acadêmicos e provisionados), pois só com democracia se pode obter uma comunicação de qualidade em nossa região. Parabéns!

Clarícia Dallo disse...

CONTRADIÇÃO?

“Se NÃO PRESENCIAMOS determinados fatos, logo resgatar a melhor versão da verdade é um a tarefa ingrata” Clóvis Rossi.

Gizelle Macedo disse...

Se as contradições existem elas merecem ser apontadas e assim poderão até ser justificadas. Justificativa essa que irá ou não satisfazer a sua vontade de “verdade”. Aponte as contradições e então podemos conversar, beijos.

Clarícia Dallo disse...

Achei contraditório, pois me surgiu uma dúvida: Seu último post pretende ser "jornalístico"?
Se NÃO, desconsidere todo o resto que escrevi! Tbm desconsidere os erros de português! rsrs ;)

Ah... outra coisa, se vc viu a cópia do dvd da audência, tbm desconsidere. Mesmo eu achando q o não gravado é de extrema importância para se ter um bom apanhado crítico acerca da audiência. Assistir é uma coisa, participar é outra.

"Se não presenciamos determinados fatos, logo resgatar a melhor versão da verdade é uma tarefa ingrata” Clóvis Rossi.
Você mesma colocou isso no seu texto anterior, e, no entanto, depois escreve sobre algo que não presenciou. No caso, a audiência. Sacou?! ;)
Onde vc está se baseando (além dos teóricos da comunicação) para escrever aquelas coisas sobre a audiência?
"O que se desejava na verdade era possibilitar um dialogo entre os -“ profissionais” já atuantes no espaço midiático e os estudantes de comunicação (pretensos jornalistas) -mas não foi o que houve." (Mas isto pode ser uma opinião sua)
Esse não era mesmo o objetivo da audiência.
Mas concordo piamente que deve haver diálogo entre acadêmicos e práticos!
O objetivo da audiência era outro, e esse outro... também não foi alcançado na sua totalidade. A câmara não é lugar para tais debates. Eles deveriam acontecer nos simpósios da vida ou em outros eventos. Mas nós sabemos que a maioria dos “profissionais” da área não comparecem! Não tiram nenhum tempinho, nem que seja só pra dizer q deram o ar da graça.(Convites são feitos!)
Não estou atrás da verdade em seus textos, mesmo sabendo que são bons. Até pq já sabemos que: “A verdade é um valor inatingível, não há uma verdade absoluta”.
Vc ainda diz no texto anterior: "porém, eu enquanto profissional devo buscar a melhor versão dessa tal verdade.
O que confirma o princípio da veracidade é a observação e o registro de fatos, o que nem sempre é possível para o noticiarista."
(É uma pena, sei q não foi possível pra vc =/ )
Tive a leve impressão que seu texto foi um recorte dos “ recortes de um mundo possível e não de um mundo real”.

Mesmo assim louvo a iniciativa do texto, acho ele ótimo para fomentar a reflexão. ;)

Beijinhos! =*

Gizelle Macedo disse...

Se não presenciamos determinados fatos, logo resgatar a melhor versão da verdade é uma tarefa ingrata” Clóvis Rossi... Pois é nem pude me fazer presente na audiência, mas " as pessoas contam , falam, escrevem. E pelo que lí, escrevi minha opinião... Sobre o post assumo toda qualquer rsponsabilidade, é a minha opinião sobre o que vi e ouvi!
E todos os meus textos vão ser recortes de um mundo possivel, pq o mundo real só pra quem acredita em Teoria do Espelho =) Obrigadaaa!

Samoel Freitas disse...

Eu não vi a audiência, mas como a Vossa Excelência é da turma da Jéssica, eu apoio o texto dela
hahshahsahs

Samoel Freitas disse...

Agora falando sério... perda de tempo essas audiências na Câmara. Só gente inocente ou no minimo igênua pra pensar que ali alguma discussão pode gerar algum fruto bom. Mas desanima não, Vossa Excelência, teu blog ta lindo

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