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O triste fim da novela jornalística

A obrigatoriedade do diploma em jornalismo esteve na pauta do Supremo Tribunal Federal por vários anos. Essa novela teve fim, no último dia 17 quando por oito votos a um, o STF considerou incompatível com a Constituição a exigência da graduação em jornalismo para o exercício da profissão, ferindo a liberdade de expressão.
Não quero saber quem gostou do fim dessa trama. Mas é bom pensar nas conseqüências. Porque ela não aconteceu apenas no mundo das idéias, ela é real caro leitor, bem real.
Sim ... perde o jornalista, mas também perde você cidadão. O fim da obrigatoriedade do diploma vai comprometer a qualidade da informação levada até você, sim você, você mesmo que está lendo esse blog. A profissão regulamentada era o início para um jornalismo democrático.
O fim da novela agradou aqueles que desprezam o livre exercício do jornalismo com qualidade e ética. João Roberto Marinho, vice presidente da Rede Globo, declarou em nota a imprensa que “ "A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o diploma de jornalista é “bem-vinda”. Ela atesta como legal situação vivida por órgãos de imprensa, que, há anos, têm na sua equipe especialistas de outras áreas, com talento reconhecido, mas que não se formaram na profissão. A decisão do STF apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”. Eu sempre soube que essa “rede” não tinha compromisso nenhum com a informação , com o jornalismo! Mas enfim, é o que há.
Não quero defender os academicismos, mas ainda não vejo na imprensa tanta credibilidade para requerer autonomia.
A novela pode ter sim acabado, mas poderemos construir uma outra história e um outro final ! Eu não me contento em assistir perplexa essa comunicação antidemocrática. E você leitor também deve resistir.
Eu nem sei porque e “não vou mentir pra mim mesmo acreditando, mas eu preciso acreditar na comunicação “

Novela Jornalística


E qual será o próximo capítulo? É amanha nós vamos saber, será que vamos?
Já está na pauta do Supremo Tribunal federal, julgar nessa quarta feira dia 10, a obrigatoriedade do diploma em Jornalismo para o exercício da profissão.
A verdade é que essa “novela” já está se alongando demais. A discussão em torno da obrigatoriedade do diploma não é de hoje não. O debate em torno do tema começou em 2001, quando os sindicatos das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo conseguiram uma liminar concedida pela juíza Carla Rister suspendendo a exigência do diploma.
E no próximo capítulo ... Já no ano de 2005, o Tribunal Regional Federal revogou o entendimento de primeira instância, e o diploma voltou a ser obrigatório. Entretanto, o Ministério Público Federal recorreu e o caso foi para o STF.
Mais ainda não era o fim... No final de 2006, o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, suspendeu temporariamente a obrigatoriedade do diploma até que o caso seja julgado no Tribunal, o que pode acontecer amanhã, ou... Pode não acontecer... Porque existe possibilidade de ser novamente adiado, caso o ministro Marco Aurélio solicite inclusão do caso do menino cuja guarda está sendo reivindicada pelo pai norte-americano, priorizando essa segunda pauta.
E nessa novela quem é mocinho e quem é vilão?
Nem quero pensar nisso agora, isso fica para o próximo post, eu só queria mesmo era saber o final da novela.

Jornalistas de todo o mundo, uni-vos !

No ultimo dia 28 de Maio aconteceu na câmara municipal de Imperatriz uma audiência pública com o tema: Mídia e Democracia. O evento foi solicitado à presidência da Câmara pela Associação de Imprensa da Região Tocantina (Airt), entidade que integra a comissão organizadora da I Conferência de Comunicação da Região Tocantina.
Esse primeiro encontro visava unir profissionais já atuantes no mercado, estudantes da área da comunicação e demais interessados, em um apelo a favor da democratização da informação através de políticas de comunicação que alcancem os interesses da sociedade, e não apenas das oligarquias que dominam os meios de comunicação da cidade.
O que se desejava na verdade era possibilitar um dialogo entre os -“ profissionais” já atuantes no espaço midiático e os estudantes de comunicação (pretensos jornalistas) -mas não foi o que houve. A câmara municipal virou um campo batalha onde teoria e prática se digladiavam, discussão essa (teoria x prática) que a muito tempo se fala nos estudos em comunicação.
A verdade é que nós “jornalistas” detestamos os academicismos. Mas será que podemos colocar pra escanteio os estudos críticos sobre nossa profissão? “Nosso saber é autônomo e somos auto-suficientes? Será que a imprensa tem tanta credibilidade assim para requerer autonomia?” “O ideal já dizia Felipe Pena é juntar experiência profissional e reflexão acadêmica”.
A audiência pública proporcionou um debate em que foram feitos críticas a maneira de se fazer jornalismo da imprensa local, o que acabou gerando um conflito entre os estudantes e os “profissionais” já veteranos, fazendo com que o foco proposto pela audiência fosse perdido.
O que se percebeu foi uma certa rivalidade entre estudantes de Comunicação e os provisionados, quando o assunto é mercado midiático. Os estudantes acusados de serem sonhadores demais, os provisionados questionados quanto a qualidade dos seus programas.
O que espero é que esse primeiro encontro não coloque um abismo entre a academia e profissionais já atuantes na mídia imperatrizense. Somente unidos poderemos revolucionar a comunicação em nossa cidade.
Por isso: Jornalistas de todo o mundo, uni-vos!




Discurso Jornalístico: Ficção e Realidade

Já houve quem acreditasse que a realidade em essência fosse reproduzida nos meios de comunicação. Que os fatos chegariam exatamente como são ao conhecimento do público, assim como o espelho mostra ao homem a sua imagem exata.
E como “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia” abre-se os olhos hoje para enxergar uma construção midiática da realidade. Pensar o Jornalismo e o seu discurso em tempos como esse, em que a informações chegam e vão embora em tempo recorde, é bem propício.
Não quero ver o Jornalismo apenas como mediador, o que para mim é um papel extremamente simplificado, o jornalismo não é apenas um mero transmissor de informações e nem deve ser apenas isso, deve também fomentar a crítica.
Não quero ser romântica demais, e acreditar que no panorama atual com a institucionalização do jornalismo, constituíram-se sujeitos esclarecidos e emancipados. Seria definir como cor de rosa a imagem pública do jornalismo. Não posso deixar de dizer que o sujeito midiático em muitos momentos é o homem médio, homem esse reduzido ao discurso de uma única dimensão, sem pensamento crítico.
E até que ponto o discurso jornalístico é verdadeiro? Segundo o jornalista José Pedro Castanheira “A verdade é um valor inatingível, não há uma verdade absoluta”. Não existe uma verdade apodítica do jornalismo, porém, eu enquanto profissional devo buscar a melhor versão dessa tal verdade.
O que confirma o princípio da veracidade é a observação e o registro de fatos, o que nem sempre é possível para o noticiarista .Todavia o testemunho do jornalista, não dá veracidade aos fatos, porque sendo o homem um ser subjetivo, os fatos muitas vezes podem dar lugar aos valores. Ou será que você acredita em neutralidade científica? Ai já é com você...
Os atuais profissionais do jornal, quase nunca são testemunhas de fatos corriqueiros e, entretanto eles fazem parte da agenda dos jornais. “Se não presenciamos determinados fatos, logo resgatar a melhor versão da verdade é um a tarefa ingrata”, diz Clóvis Rossi conselheiro editorial da Folha de São Paulo.
A verdade é que o jornalismo construiu em torno de si uma imagem, uma aura, que até hoje é cultivada entre os indivíduos, a imagem da verdade, do evidente, do real, das certezas, da instituição que é capaz de zelar pelo retrato fiel dos fatos. No entanto é bom saber que a arte jornalística, não envolve apenas um sujeito, envolve vários, todos subjetivos, falhos. Desde a apuração até a veiculação no jornal, as pautas estão sujeitas a algum traço de manipulação ideológica. Não adianta negar, todo discurso é ideológico, há uma voz que fala, o que as outras vozes desejam ouvir. Nada é inocente tudo é intencional.
Muitos fatos permeiam a nossa realidade, e em alguns momentos somos abordados pelo imprevisível, pela surpresa, pelo inesperado. Isso é notícia, isso é fato jornalístico. E é isso que é apresentado a nós pelos jornalistas: recortes de um mundo possível e não de um mundo real.
Nem tudo é notícia. No ambiente conturbado das redações, chega uma quantidade considerável de fatos, porém a mínima parte vai para o jornal, ou seja, nem todos os fatos transformam-se em noticias.
Nelson Traquina e Mário Wolf costumam medir o grau de noticiabilidade através dos valores-notícia. Para Bourdieu esses valores, são os óculos particulares dos jornalistas, através deles vemos exatamente o que é notícia, os valores possuem critérios que contribuem na seleção, construção e reconhecimento, sobre o que é, e o que não é notícia.
A própria seleção da noticia é uma forma de construção midiatica. Não quero difundir uma visão frankfurtiana da mídia, porque acredito que teorias são válidas a seu tempo e contexto, mas não posso negar que o poder dos meios de comunicação está em padronizar difundir e compartilhar normas culturais.
O discurso jornalístico na atualidade assume uma importância ímpar para o mundo. É através dele que um sujeito, pode chegar a vários sujeitos ao mesmo tempo. A informação tem sido levada em tempo recorde pelas várias mídias.
“Os equilíbrios estremecem no compasso da ultravelocidade. Dados, sons e imagens propagam-se ininterruptamente”. Essa grande transparência e visibilidade do jornalismo, que possibilita a transmissão e a livre recepção de notícias, criou o mito de um acesso igual de informação a todos os cidadãos, o que é uma ilusão. Ilusão essa que é confirmada pelo conceito de Mc Luhan de “aldeia global”. Essa suposta mediação global do discurso jornalístico confere a ele a idéia de um discurso autêntico, legítimo, acima de qualquer questionamento.
A visão do jornalismo como um deus, faz com que a crítica não seja forjada entre os leitores, para eles aquilo que sai no jornal é verdade, nem se imagina que ali possa ser uma construção manipulada do profissional do texto.
Mas não se pode deixar de dizer que o jornalismo é um referencial. A argumentação do jornalista nos conduz ao lugar exato onde aconteceu a notícia, sua linguagem conduz o leitor a compreender as dimensões significativas do fato.
O jornalismo usa estratégias para alcançar uma maior circulação em rede, ou seja, a universalização do seu discurso. Uma tática para universalizar a linguagem jornalística é a retórica. O texto de jornal em nenhum momento pode se colocar como unidimensional, nossa mensagem vai de encontro a diversas culturas, a uma verdadeira heterogeneidade de leitores, nossa arte de falar, precisa se adequar a uma diversidade de indivíduos. A retórica ajuda os argumentos a ficarem mais facilmente compreensíveis.
No entanto, no meio midiático, há quem faça um mau uso da retórica, transformando-a na arte do engano, fazendo dela um instrumento de trapaça e mentira, ocultado argumentos de modo que fique difícil analisar e criticar determinadas teses. A má retórica quer impedir o senso crítico, o questionamento, a emancipação do indíviduo.
O indivíduo que interpretar o saber do discurso jornalístico estará mais perto de tornar-se um sujeito independente saindo, portanto, de dentro da lógica do conceito de “homem unidimensional” de Herbert Marcuse.
Essa ligação entre leitor e os veículos de comunicação de forma geral, se da a partir da concretização daquilo que Ester Marques chama de “contrato de leitura” que tem o seu ápice dentro do campo jornalístico. É preciso que haja uma relação de reciprocidade entre ambas as partes contratantes.
Utopia! Talvez seja, mas precisamos acreditar em um jornalismo além da manipulação.

Tudo é líquido !

Os estudos de Zigmund Bauman em “Modernidade Líquida” e Guy Debord em “A Sociedade do espetáculo” lançam um olhar sobre a vida social contemporânea. Bauman, sociólogo, um dos maiores pensadores da atualidade vem abordando em sua obra as duas fases da modernidade: á sólida e a líquida.

A modernidade sólida é a fase marcada pela vigilância, pelo controle. O individuo se submetia aos grilhões dos deveres para com a família e o lar, o homem era extremamente ligado as tradições e aos direitos costumeiros. Essa sociedade era caracterizada pela monotonia, regularidade. Os acontecimentos se repetiam afinal esse é o momento do panóptico, aquele mesmo que Michel Foucault citou na sua obra Vigiar e Punir. Um mundo controlado com fronteiras fechadas e fixas.

Segundo Bauman as certezas da modernidade sólida se foram, e agora “a única certeza são as incertezas”. Estamos voltando aos princípios filosóficos de Parmênides, “tudo passa, se dissolve, desmaterializa”, vivemos a era do instantâneo, da rapidez, da efemeridade, do líquido! Não estamos mais ligados e nem queremos estar ligados à rotina, não conseguimos nos manter da mesma forma por muito tempo é um indefinível constante – inconstante.
Marx e Engels em sua obra O Manifesto do Partido Comunista, já falavam que “Tudo que é sólido se desmancha no ar” essa “profecia” atingiu em cheio as instituições, as tradições, o sagrado, que atualmente estão passando do estagio sólido para o líquido. O homem vive um eterno desapego, ele não precisa mais das instituições, estas se tornaram conceitos velhos e hoje estão como zumbis (mortas - vivas).

Bauman caracteriza a modernidade líquida como pós panóptica, pois a noção de controle de vigilância se perdeu, as relações ficaram voláteis. Na modernidade líquida o que importa é o tempo, afinal Bill Gattes controla a maior e a mais conhecida empresa de software do mundo pelo celular e se brincar de dentro do “jatinho”.
Hoje com apenas um “click” posso interferir em uma distância planetária, não importa mais onde está quem dá a ordem, a diferença entre próximo e distante está desaparecendo. Essa extraordinária mobilidade é que nos faz associar o tempo em que vivemos a idéia de leveza, de líquido.

Guy Debord escritor francês ,emsua obra A Sociedade do espetáculo vem lançar um olhar sobre a sociedade contemporânea a partir da perspectiva do debate Realidade X Representação. Essa obra é uma crítica a sociedade que se organiza em torno da constante falsificação da vida comum. Para Debord a vida real dos indivíduos se fragmentou, aquilo que antes era vivido diretamente tornou-se uma representação. O que antes vivíamos entre as quatro paredes da nossa casa hoje, queremos ver ao vivo no Big Brother.

O autor de A Sociedade do Espetáculo deixa claro que o espetáculo vai muito além dos meios de comunicação. Cada vez mais, nós queremos “desejamos” fazer parte dessa sociedade do espetáculo, onde um executa o outro contempla.

A vida do individuo hoje pode ser analisada dentro das perspectivas de Bauman e Debord. A etapa atual em que vivemos tem se tornado “líquida” e exatamente por isso tem saído do campo real, para tornar-se apenas uma representação. Aquilo que já derreteu, o próximo estagio é “evaporar”, ou seja, passar do campo real para o imaginário. As relações inter-pessoais Individuo X Individuo, cito aqui (a família, o casamento, a monogamia...) tem se ausentado da ótica do real para o imaginário ( espetáculo).

Em meio às moléculas frouxas da modernidade líquida e a falsificação da vida comum da sociedade do espetáculo, não adianta mais insistir nos padrões e regras da modernidade sólida. Ouso afirmar: A modernidade sólida derreteu! É utopia insistir na família linear, na idéia distante do “casamento pra sempre”, muito menos na monogamia . A sociedade espetáculo-liquida é a sociedade do ritmo, do inconstante, afinal “não podemos mais tolerar o que dura, não sabemos mais fazer com que o tédio dê frutos”.

Bauman em sua obra faz uso dos conceitos de Herbert Marcuse para falar da liberdade do indivíduo. Para Marcuse o prazer do homem é uma ilusão, a sua felicidade é uma fraude, ele defende a tese de que o homem precisa recuperar o gozo se re-sexualizar, libertar o eros. Se o indivíduo não for livre para agir, pensar, imaginar e desejar não há sentido falar em liberdade. Para Durkheim o indivíduo é livre, quando está preso ao todo. A ausência de regras nesse todo, acabaria por criar um estado de anomia.

Na sociedade do espetáculo o indíviduo também vive a felicidade fraudulenta trabalhada por Herbert Marcuse, o indivíduo não é livre, Debord deixa claro isso em sua obra, “Quanto mais ele contempla, menos vive, quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo”. O que chega ao ponto de seus gestos próprios tornarem-se gestos de outrem e o espetáculo passa a estar em toda parte, devido à inconstância de lugar e tempo do indivíduo.

Debord diz que o espetáculo é uma “permanente guerra do Ópio”, sendo um autor pós-marxista ele deixa transparecer aqui a idéia de Marx “ a religião é o ópio do povo”. É como se a alienação social tivesse alcançado a sua máxima, o espetáculo tornou-se uma religião, o espetáculo tem a autoridade de uma instituição, exercendo poder e domínio sobre os homens.

A sociedade do espetáculo é o lugar da manipulação, o homem é monitorado por algo que ele próprio criou. Na realidade a situação que o espetáculo nos faz ver é o mundo da mercadoria dominando tudo que é vivido, este mundo mostra-se assim como ele é devido se movimento ser igual ao afastamento dos homens entre si em relação a tudo que produzem.

Não há como fugir da manipulação o espetáculo está em toda a parte, o espetáculo é híbrido, ele está nas músicas, na televisão, nas palavras. Os espetáculos substituem o papel do panóptico, aqui os indivíduos já despossuidos de si não conseguem desviar os olhos da liberdade tentadora das telas.

Zigmund Bauman fala também em sua obra do conceito de comunidade. Tem estado escasso na atualidade algo que termine por ligar os indivíduos, fazendo com que eles se percam em função da coletividade. O conceito de comunidade na visão da modernidade sólida tem ficado restrito somente as sagradas escrituras, “…viviam unidos e tinham tudo em comum.” Atualmente fala e deseja-se aquela comunidade que deixa a porta aberta pra você sair quando quiser, o indíviduo não busca nada que o prenda,o conceito de comunidade que se quer é mostrada pelo orkut, eu entro e saio da comunidade quando eu quiser. O casamento foi substituído pela coabitação e porque não falar no “ficar”... Na modernidade liquida é utópico esperar que “a morte nos separe”.

É inegável, precisamos assumir que verdadeiramente fazemos parte de uma sociedade espetáculo-líquida, e que seus efeitos sobre nós são evidentes. Precisamos então analisar o nosso contexto, pensar para modificá-lo. Não tem como fugir, estamos cada dia mais líquidos e voláteis !

Justificativa

Tudo que fazemos exige de nós uma "justificativa", já pensou nisso? Pois é!
Não sei o porque da minha pretensão em ter um blog. Talvez um desejo intenso de liberdade e de expor minhas verdades e minhas descobertas.
Eu quis sair desse estado de "contemplação" e mostrar que estou aqui, mas que não preciso concordar com as coisas que fazem parte daqui. Eu quero ser um Eu ativo, eu quero dizer o que penso!
Quero lançar o meu olhar sobre as muitas questões da vida, do cotidiano. Dos caminhos e também dos (des) caminhos que a sociedade resolveu tomar.

Agora é você quem decide, se entra nessa viagem comigo ou não!?


By: Gizelle Macedo